Diario de Pernambuco
O ex-ministro e ex-governador Mendonça Filho (DEM) disse apostar em alguns nomes para candidatura ao governo de Pernambuco, porém, afirmou que para essa escolha, “será preciso aguardar e acompanhar os desdobramentos” dos futuros candidatos.
Um dos nomes que Mendonça afirmou enxergar como uma opção para disputa do cargo, é o da deputada Priscila Krause (DEM). “Para mim ela pode disputar o Senado, pode disputar o Governo, ela tem qualidades para isso”, frisou. “Eu acho que Priscila tem estatura e dimensão para disputar qualquer cargo público em Pernambuco”, completou.
Além da deputada, Mendonça também disse apostar na prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL) e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB). As declarações foram feitas, durante entrevista na manhã desta quarta-feira (09) na Rádio Clube AM 720.
Ontem, o deputado Tony Gel (MDB) ponderou sobre a possibilidade de Miguel Coelho migrar entre siglas para concorrer ao governo estadual. O deputado citou o DEM, caso o MDB não apoie a sua candidatura. Com isso, Mendonça frisou que o seu partido “se coloca de forma aberta para qualquer figura pública que tenha qualidade, representatividade e compromisso com a população pernambucana”. Para ele, “Miguel se enquadra perfeitamente nestes aspectos”. O partido terá prazer de o recepcionar caso seja essa a sua decisão, ressaltou.
Mendonça também falou sobre o DEM no cenário nacional. Disse que o partido ampliará presença política em estados que não têm representação da legenda para a disputa de 2022. O ex-ministro destacou ainda, que, o partido irá disputar com candidatos próprios para o governo, em vários estados do País, como: a Bahia, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e Rondônia. “Eu tenho muita expectativa que o DEM se fortalecerá ainda mais no processo eleitoral do próximo ano”, comentou.
Ao ser questionado sobre a Presidência da República, Mendonça Filho diz acreditar que Mandetta é um nome forte para ocupar o cargo. “Eu tenho muito respeito e apreço pelo nome do Mandetta”. Mesmo assim, ainda há debates para acontecer entre mais nomes e “agora é aguardar os desdobramentos para avaliarmos em que modo o partido vai se encaminhar”.
“Porém, caso não haja a terceira via, para o segundo turno de 2022, sendo Jair Bolsonaro e Lula, Mendonça preferiu não antecipar o posicionamento do DEM. Segundo explicou, não depende dele, especificamente. “A gente precisa aguardar. Não dar para cravar o que o partido irá fazer”, pontuou.