Assembleia Legislativa de Pernambuco – Alepe retomou as atividades presenciais nesta terça-feira (09). Com a exigência do comprovante de vacinação, o plenário Eduardo Campos acolheu quase todos os parlamentares e seus assessores.
Um dos deputados presente na Casa foi Romero Albuquerque (PP) que, durante seu discurso falou do período em que as reuniões aconteceram apenas virtualmente, elogiou a nova gestão da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife e fez críticas à sequência de altas do preço do combustível.
“Retornar às reuniões presenciais é um momento histórico para essa legislatura, mas só conquistamos isso por acreditar na ciência. Os encontros virtuais foram essenciais para dar continuidade ao nosso trabalho, mas estar aqui possibilita melhores diálogos e até melhores enfrentamentos”, pontuou.
O Parlamentar destacou o Projeto de Lei 2514/2021, que proíbe o uso e a comercialização das vacinas anticoncepcionais para animais. O texto, de sua autoria, foi aprovado pela Comissão de Legislação e Justiça. Romero ressaltou que a castração é o método contraceptivo recomendado e elogiou a atuação de Luís dos Anjos, titular da pasta de Direitos dos Animais no Recife.
De acordo com o Deputado, a secretaria vem intensificando as ações de fiscalização de maus-tratos e ampliando a oferta de castração gratuita através do Hospital Veterinário do Recife.Mas, o discurso de Romero foi mais contundente quando fez críticas e cobranças por medidas que amenizem o impacto dos recentes e consecutivos aumentos no preço da gasolina.
“Existe uma necessidade social que precisa ser urgentemente atendida. O jogo de culpa entre os governos Federal e Estadual não traz benefício algum às pessoas. O que interessa ao consumidor é saber o que pode ser feito para esfriar essa situação”, disparou.
Para o Deputado, as acusações e “ataques às instituições” afastam o interesse do mercado em investir no País. Ele lembra que vários fatores contribuem com a crise dos combustíveis.
“O petróleo atrelado ao mercado internacional, a inflação que o Governo Federal não consegue controlar, a composição do preço da gasolina e a base de cálculos. As medidas precisam ser tomadas e, principalmente, sentidas pela população”.
Foto: Roberto Soares/Alepe