CHARBEL DEFENDE DESONERAÇÃO DO SETOR PÚBLICO COMO MELHORIA PARA A POPULAÇÃO

Pré-candidato à Prefeitura do Recife, Charbel Maroun (Novo) disse durante  entrevista  a Rádio Clube que defende uma agenda liberal.  Destacou ainda que,  caso eleito, deverá implementar soluções que desonerem o setor público para as diversas áreas de atuação da prefeitura. “Não dá para querer resultados diferentes fazendo as mesmas coisas”, afirmou.

 “Compare um serviço público estatal, aquele completamente bancado pelo Estado, e outro que foi entregue à iniciativa privada? Se a pessoa puder escolher, qual ela escolheria? É isso que queremos dar às pessoas, o direito de escolha. Quem tem dinheiro já faz essa escolha”, argumentou Charbel. Nas eleições de 2018, onde concorreu para deputado federal, o pré-candidato foi o mais votado do Partido Novo, embora não tenha  conseguido se eleger para a Câmara Federal. 

  Maroun é procurador do Recife desde 2011.  Em sua página do Facebook, se identifica como Procurador Charbel. Para a saúde, o pré-candidato defende implementar um sistema de informatização de todos o sistema municipal. “A gente precisa integrar esse sistema, controle de estoque, fazer uma informatização integral. Algumas capitais e cidades do Brasil já estão caminhando para isso. Santos  fez isso, Belo Horizonte está fazendo. Isso tem melhorado, inclusive, o custo na saúde”, disse Charbel.

  Sobre saneamento básico, o pré-candidato afirmou que existe uma defasagem de mais um século no setor dentro da capital pernambucana. “Em 1912, Saturnino de Brito (sanitarista que chefiou a Comissão de Saneamento do Recife no início do século XX) fez o município ter 100% de saneamento. Depois disso, a rede de esgoto se mantém a mesma, e a cidade cresceu”, lembrou  Charbel. 

  O pré-candidato também respondeu sobre como deverá atuar, caso eleito, no combate à epidemia local de Covid-19. “Se já houver a vacina, vamos empenhar todos os esforços para adquirir e disponibilizar aqui no Recife”, disse. “Precisamos do apoio forte e maciço do governo federal, nesse sentido. O Recife sozinho não deve conseguir”, afirmou. Para Charbel, o isolamento social de todas as pessoas não seria recomendado para uma cidade como o Recife. “O foco tem que ser nos infectados. Não pode ser o que foi feito, de trancar todo mundo em casa e destruir a economia, destruir vidas, destruir empregos”, avaliou.

Charbel lamentou que o Recife não tenha controle do transporte público no seu território. “Somos uma das poucas capitais onde isso ocorre”, disse. Para ele, alternativas como aplicativos de transporte, à semelhança do Uber, poderiam ser uma solução para o setor na capital pernambucana. “Existe implementado em outras cidades um aplicativo que você chama o transporte coletivo que ele vai traçando a rota para aquele usuário que vai buscando o transporte”, disse, afirmando que a capital de Goiás, Goiânia, está implantando um sistema desse tipo.

  Para a educação municipal, Charbel propôs um sistema de bolsas de estudos em escolas particulares para alunos que mais se destacarem no ensino público. “Um estudante custa R$ 10 mil à cidade do Recife. Poderia ser conversado, com quem quisesse, para que esse dinheiro fosse revertido em uma bolsa de estudo para os alunos de maior destaque”, disse.

 O procurador também defende que a guarda municipal deva estar armada. Ele também disse que acredita “na liberdade de se defender da população”.“Devemos alocar esses guardas em locais de grande circulação”, avaliou. Para ele, ampliar o sistema de monitoramento por vídeo nas ruas poderia diminuir a violência. Charbel afirma que este sistema seria por solicitação dos moradores.

 Sobre a coleta do lixo, ele ressaltou que, empresas com interesse em transformar lixo em energia poderiam gerir o setor na cidade do Recife. “A Samsung tentou um projeto como esse, mas a Prefeitura do Recife só enrolou e nunca saiu do papel”, Para Charbel, essa medida diminuiria impostos na cidade. “A coleta seria melhor controlada, acabaria por reduzir o imposto ou até extinguir a taxa da coleta de lixo”, disse o liberal. Fonte: DP

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