Um dia após pronunciamento, considerando exagero medidas restritivas adotadas por alguns estados, com relação ao coronavírus – o presidente Jair Bolsonaro, sem partido, conversou na manhã de hoje, em transmissão ao vivo, com dezenas de jornalistas que o esperava na frente do Palácio do Planalto .
Na ocasião, o Presidente reiterou sua preocupação com o que considerou situação de pânico, disseminada por alguns gestores em suas regiões. “Advertiu que no país, os danos que poderão advir decorrentes de medidas unilaterais, poderão afetar de forma catastrófica a nação”.
Disse também, que em alguns estados estão fechando acessos para quem vem de fora: carros com placas de outras cidades não entram. Jair Bolsonaro lembrou que, se a economia zerar, vai haver mais mortes do que é previsto com o novo Coronavírus.
“Parar a indústria que produz remédios e insumos hospitales, por exemplo, só vai aumentar o caos na saúde pública. Sem estes produtos, como vai ser possível tratar os pacientes com o vírus e os que adoecem independente do Covid-19, disse Jair Bolsonaro.
O Presidente que está sendo amplamente criticado por suas declarações, em defesa da economia, manutenção do emprego e preservação responsável da vida dos brasileiros; afirmou que está recebendo muitos informes e ligações por parte de caminhoneiros.
Explicou que os motoristas estão reclamando que os restaurantes e lanchonetes das estradas estão fechados e eles na têm como fazer as refeições. “Como vão sobreviver às pessoas que dependem desse tipo de comércio para sobreviver” – questionou Jair Bolsonaro.
“Entendo que o momento é delicado e preocupante. As pessoas devem ficar sim, mas vamos conduzir a a situuação de forma coerente. Que vai morrer muita gente vitima do Covid-1 vai, no entanto, morrerá muito mais sem coronavírus, se não houver parcimônia na condução das ações, que volto a repetir; não devem ser isoladas”, observou o Presidente.
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