Agentes fiscais da Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH embargaram uma obra da Prefeitura de Paulista, Região Metropolitana do Recife, nas margens do Rio Paratibe, nas proximidades da Rodovia PE 22.
Em fiscalização realizada nesta quarta-feira (05), os agentes constataram desmatamento e aterros na Área de Proteção Permanente (APP), sem as licenças ambientais. “Pelas irregularidades que os fiscais da CPRH encontraram aqui, vamos notificar novamente a Prefeitura de Paulista”.
O município deve receber três autos de infrações e multas: uma por intervir em área de APP, uma por aterro irregular e outra pelo descumprimento do embargo aplicado no ano passado. Essas obras estão sendo realizadas sem as licenças ambientais e tem um impacto negativo grande no meio ambiente”, explicou, o diiretor de Fiscalização Ambiental da CPRH, Maviael Couto.
A ação foi realizada em conjunto com o Ministério Público de Pernambuco – MPPE, por meio da promotora coordenadora do Centro de Apoio Operacional em Defesa do Meio Ambiente – CAO Meio Ambiente, Belize Câmara e da promotora da cidade de Paulista, Mirela Laupman, acompanhada pela Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente – Cipoma.
Em 2022, a CPRH já havia embargado a obra e notificado a Prefeitura de Paulista. Na fiscalização realizada ontem, além de a prefeitura manter as irregularidades constatadas no ano passado, os fiscais encontraram um novo trecho com realização de obras.

MAIS IRREGULARIDADES
Os agentes da CPRH também encontraram uma máquina, a serviço da Prefeitura do Paulista, trabalhando sem licença ambiental, nas margens do Rio Paratibe, no trecho próximo a Rodovia PE 15. O funcionário que operava o equipamento foi orientado a parar os serviços e a retirar a máquina do local.
A CPRH notificou também uma igreja localizada na Rodovia PE 22, em Paulista. Os agentes verificaram que houve supressão de vegetação e construção de banheiros na área que faz parte da APP do Rio Paratibe. A obra foi embargada e a igreja multada em R$ 30 mil. Os responsáveis pelo imóvel terão prazo para apresentar defesa e um Plano de Recuperação de Área Degradada – PRAD.
Fotos – Divulgação