Decisão proíbe som em bares, boates, restaurantes praias e demais locais por causa do aumento de casos da doença.
G1-PE
Governo de Pernambuco decidiu, nesta quarta-feira (13), proibir uso de som ao vivo ou mecânico, em bares, restaurantes, praias, bares boates e em qualquer outro local, que possa provocar aglomerações de pessoas. A medida começa valer a partir da próxima sexta-feira, 15. Decisão, segundo o Governo é devido ao aumento no número de casos graves de Covid-19 e de internações de pacientes com suspeita ou contaminados pelo novo coronavírus.
Em pronunciamento transmitido pela internet, o secretário estadual de Saúde, André Longo, voltou a lembrar que o Estado poderá fechar o acesso às praias caso haja aglomerações na orla, no fim de semana. Ele disse ainda, que, se as regras de prevenção forem descumpridas, no próximo sábado (16) e no domingo (17), o litoral será fechado já na terceira semana de janeiro.
“A partir de sexta-feira, vamos proibir por 30 dias a utilização de som de qualquer natureza em bares, restaurantes e similares, inclusive no comércio de praia, porque isso tem contribuído para aglomerações nas faixas de areia. Além disso, qualquer tipo de som, como paredões mecânicos ou orquestras, poderão ser alvo de apreensão pelo poder público”, disse André Longo.
No dia 6 de janeiro, devido à piora da pandemia, o governo proibiu eventos com mais de 150 pessoas. O Estado justifica as ações de endurecimento das regras de prevenção à Covid-19, por causa do aumento de internações. Atualmente, há mais de 1,7 mil pacientes internados nas redes pública e privada, – sendo 1.055 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
“Tivemos o registro de novo aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no estado. Na primeira semana de 2021, foram 806 casos, 20% a mais que a última semana de 2020 e 1% a mais que a semana anterior, 15 dias atrás. Houve, também, aumento nas solicitações de leito entre a primeira semana de 2021 e a última de 2020, com 5% de acréscimo nas UTI e 14% de enfermaria”, declarou.
VACINA
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa programou para domingo (17) a reunião para que a Diretoria Colegiada decida sobre os pedidos de autorização para o emergencial, temporário e experimental das vacinas do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz contra a Covid-19.
Diante disso, o secretário André Longo afirmou que, caso haja a aprovação e imediata distribuição aos estados, Pernambuco espera receber entre 350 e 360 mil doses dos dois imunizantes. Isso corresponde a 4,7% das 8 milhões de doses adquiridas pelo Governo Federal.
“São 6 milhões de doses da Coronavac e 2 milhões da Oxford/Astrazeneca. Nós teremos condição de distribuir para todos os municípios entre 24 e 48 horas, tão logo cheguem as doses no Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Pernambuco. A única incerteza, é qual das duas virá para o Nordeste, caso ambas sejam aprovadas. Seria interessante que viesse um dos dois tipos, porque há tempos diferentes para aplicação da segunda dose”, declarou.
COVID-19
Com mais 1. 803 casos em consequência registrados nesta quarta-feira (13), Pernambuco totalizou 236.041 infectados pelo novo coronavírus e 9.919 mortes em consequência da pandemia. A contagem teve início em março de 2020, quando começaram a surgir os primeiros casos comprovados da doença (Covid-19).