Dedico este artigo ao meu colega o cientista Adalbert Einstein, autor da Teoria da Relatividade
Ilusão dizer que o tempo não para. A seita do gado e a seita do bode rouco estão paradas no tempo e no espaço e querem dar marcha à ré no Brazil, segundo a cantoria do bicho-grilo Adalbertovsky. “Amanhã será outro dia, dizem os futurólogos. Nem sempre. Neste Brazil o amanhã tantas vezes é o ontem ou o trasanteontem. Os devotos da seita vermelha querem rebobinar o tempo. Saudades do Petrolão! Saudades do Mensalão! Saudades das transações tenebrosas com as ditaduras de Cuba e da Venezuela!”.
“A seita do gado perdeu-se no tempo desde a eleição de 2018, quando derrotou nas urnas a camarilha vermelha. Derrotou, vírgula. Os vermelhos, infravermelhos e ultra vermelhos continuam a mandar em todas as esferas de poder nesta pinoia de Pindorama. O tangedor de gado manda apenas no cercadinho dele no Palácio da Alvorada”.
“Mito, coisa nenhuma. Mito é uma categoria sociológica habitada por seres de natureza humana em dimensão elevada. Ele é apenas um produto da mídia, tipo a cerveja da temporada”.
“Aquela menina Elis Regina cantou o blues da solidão: “Nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam, não”. “É você que ama o passado e não vê que o novo sempre vem”. São vocês, devotos e fanáticos, que amam a inércia, as rachadinhas e as transações tenebrosas do passado, e não conseguem ver que uma terceira via sempre vem”.
“Eu sou pequenininho do tamanho de um pé de coentro, mas não bato continências para a mundiça da seita do gado nem beijo as barbas piolhentas do bode rouco vermelho”. A cantoria do bicho-grilo Adalbertovsky está postada no Menu Opinião.