Operação Gorgulho do Ministério Público de Pernambuco – MPPE, em conjunto com a Polícia Militar desencadeada na manhã desta quarta-feira (10), mirou organização suspeita de utilizar empresas de fachada para fechar contratos de alimentação para órgãos público,
De acordo com o MPPE o grupo teria movimentado mais de R$ 80 milhões em dois anos. Foram apreendidos materiais como: celulares, pen drives, computadores, documentos e valores em espécie, R$ 53,5 mil em uma empresa no Bairro do Cabanga, na Zona Sul do Recife.
No mesmo local também foram encontrados dois caminhões e pacotes de alimentos. Mandados de busca e apreensão a respeito foram cumpridos nos municípios do Recife, São Lourenço da Mata e Itapissuma, na Região Metropolitana.
A ação intitulada de Gorgulho, coordenada pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco, com apoio da Polícia Militar – PM, cumpriu mandados contra cinco empresas e nove pessoas.
Segundo a promotora de Justiça Aline Florêncio, essas empresas firmaram contratos com diversos municípios do Estado. Por meio de nota, o MPPE informou que o objetivo é “constatar se existem, nos endereços em que as empresas estão sediadas, instalações físicas, equipamentos e estoques compatíveis com a atividade de fornecimento de alimentos”.
Os nomes das prefeituras que celebraram os contratos, bem como das empresas e pessoas físicas, não foram divulgados. Segundo o MPPE, Gorgulho é nome que se dá a uma família de besouros que ataca grãos, seja em plantações ou estoques, e por isso deu denominação à operação.
Participaram da ação 11 promotores de Justiça, 15 servidores do Gaeco, 13 integrantes da Assessoria Ministerial de Policiamento Civil e Militar – AMPC, além de 37 policiais militares.