O artista plástico pernambucano Romero Britto, 56, que mora nos Estados Unidos, comentou neste sábado (15) o vídeo que viralizou na internet na sexta-feira (14) onde mostra uma mulher jogando no chão uma das suas obras, na frente dele. Romero lamentou o ocorrido e lembrou que, tal atitude o colocou em risco e também outras pessoas.
“Uma peça pesada de porcelana que ao quebrar em pedaços poderia ter causado danos a mim, a ela ou a qualquer outra pessoa no local. É lamentável, mas a integridade física das pessoas foi colocada em risco naquele momento. Infelizmente há pessoas que querem ficar famosas à custa de outro”, afirmou ele.
Em nota, o artista pernambucano disse ainda que, seu propósito “sempre foi o de levar alegria, amor e esperança a todos”. “Não admito desrespeito e jamais tive a intenção de desrespeitar alguém”. Romero foi acusado pela mulher de ter maltratado funcionários dela, durante uma visita que fez ao restaurante de sua propriedade.
“A internet é muitas vezes injusta e as pessoas não estão preocupadas com a verdade. Gostam de confusão, drama, negatividade, de julgar sem analisar os fatos. Vou continuar minha missão de alegrar o mundo, que como nunca precisa de mais amor, felicidade, esperança e otimismo”, completou Britto.
A mulher, que quebrou a obra avaliada em US$ 4.800 (cerca de R$ 25,9 mil) afirma no vídeo, que é dona de um restaurante que fica na frente da loja do artista e que era fã dele. “Considerava você um homem respeitável, mas me equivoquei”, disse ela a Britto em uma galeria dele, em Miami, nos EUA.
“Você foi ao meu restaurante, reservou uma mesa para 20 pessoas para tomar café da manhã ao preço de US$ 8 (cerca de R$ 43), que é barato e ainda pediu desconto”, reclamou ela. “Você humilhou meus funcionários, pediu que eles tirassem a música e que não falassem, porque senão o senhor não iria mais. Isso foi humilhante”, avaliou ela.
“Para uma pessoa honesta e respeitável, você carece de humildade. Então eu lhe exijo que nunca mais vá ao meu restaurante, nem ofenda meus funcionários. Nunca mais.” Só no final do discurso é que ela jogou a obra no chão.