Apesar de não anunciar data, a Prefeitura do Recife e o Porto Digital apresentaram nesta quinta-feira (11), a metodologia de um estudo que visa conduzir ações e avaliar impactos das mudanças para a retomada gradual das atividades comerciais, econômicas e sociais na cidade.
De acordo com as gestões municipal e estadual, o trabalho da capital – estabelecido em cinco fases de convivência com a epidemia – não vai de encontro com o Plano de Convivência com a Covid-19, já anunciado pelo Governo de Pernambuco.
“A gente tem mais ou menos os mesmos pontos de liberação em cada fase do plano, mas o Recife vai sair da quarentena antes, do Agreste. Foi aqui que a epidemia começou. Provavelmente o Recife vai chegar à fase amarela, a intermediária, que permite abertura de comércio de rua e praias, por exemplo, antes do resto do Estado”, explicou o presidente do Porto Digital, Pierre Lucena.
Como as cinco fases podem avançar ou retroceder, a falta de conclusão fez com que fosse desenvolvida uma plataforma de dados e algoritmos para facilitar e instrumentar a tomada de decisão sobre qualquer operação de interesse da cidade.
A partir dessa metodologia, a abertura gradual e controlada das atividades será avaliada permanentemente por um comitê, que acompanha diariamente os dados e se reúne sistematicamente todas as segunda e quinta-feira.
“A Prefeitura do Recife demandou ao Porto Digital a confecção de um plano de convivência com a covid-19. Foi contratado um conjunto de cientistas, a maioria ligados à Universidade Federal de Pernambuco, para confeccionar um plano que garantisse a segurança das pessoas ao mesmo tempo em que tivéssemos assertividade na volta das atividades econômicas”, explicou Lucena.