Deputada estadual Priscila Krause, ainda sem definição de qual partido irá migrar após sua saída do DEM, descartou qualquer atrito interno que sua desfiliação possa ter gerado na sigla.
Ela disse que seu afastamento se deu por conta de uma divergência política com o caminho político tomado pelo partido ao se fundir com o PSL – o qual teria não concordado com o movimento. Declarações a respeito foram feitas durante entrevista à Rádio Folha FM 96.7, nesta quinta-feira (11).
“Não foi uma saída traumática, não houve um rompimento, não houve uma briga. O que ocorreu foi uma divergência quanto a um caminho partidário a ser seguido”, afirmou, complementando que sua relação com o presidente estadual de sua antiga sigla, Mendonça Filho, em nada foi afetada.
“Nossa relação sempre foi construída em muita confiança, lealdade e foi dessa forma que eu conversei com ele sobre a minha saída do DEM e, por isso não está sendo fácil para mim, mas a minha relação com Mendonça continua.
Inclusive, falando em parcerias políticas, temos mais convergências que divergências, mas chegou a hora de cada um seguir seu caminho partidário, mas vamos continuar trabalhando pela unidade da oposição”, disse a Parlamentar.
Ainda sobre os caminhos partidários, Priscila descartou que sua migração política termine em algum partido que faça parte da Frente Popular, que é encabeçada pelo PSB – partido ao qual Priscila faz forte oposição, apesar, de em sua sua trajetória política já haver feito parcerias eleitorais com políticos pertencentes ao quadro de uma dessas legendas, como o deputado André de Paula (PSD) e Augusto Coutinho (Solidariedade).
“Não existe possibilidade no campo da Frente Popular, quando eu trago o exemplo de Augusto Coutinho e André, foi para ilustrar uma relação política e de parceria que vai além das questões partidária, até porque isso passa necessariamente pelo eleitor”, disse.
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Por Blog da Folha