COVID-19 PREOCUPA, MAS NÃO COMPROMETERÁ ECONOMIA NO FUTURO DIZ BOLSONARO

O presidente Jair Bolsonaro admitiu que os efeitos sociais e econômicos da pandemia da Covid-19, ainda são motivo de preocupação. No entanto, ele destacou que, a longo prazo, a crise sanitária não deve atrapalhar o desempenho do Brasil em relação a outras economias do mundo.

“A atual crise sanitária enseja preocupações, mas não tem o poder de comprometer a longo prazo uma das maiores economias do mundo. O Brasil está, mais do que nunca, preparado para oferecer oportunidades únicas a investidores de todo o mundo por suas potencialidades, assim como por sua segurança jurídica e econômica, que busquei fortalecer durante meu governo”, afirmou o presidente, nesta segunda-feira (31).


As declarações ocorreram durante a cerimônia de abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2021, um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil – organizado pela Apex-Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID e Governo Federal.


Bolsonaro disse também que, apesar “dos naturais desafios que o País vem enfrentando” por conta da Covid-19, há evolução positiva, como: o fato de mais de 65 milhões de doses de vacinas já terem sido aplicadas. “Ainda há riscos no curso da pandemia, mas temos feito e continuaremos a envidar nossos melhores esforços para mitigá-los”, destacou.

INVESTIMENTOS DE US$ 50 BILHÕES

A edição do fórum deste ano tem como meta atrair pelo menos 50 bilhões de dólares, em investimentos para o Brasil e gerar no mínimo 22 mil empregos, até o fim de 2022. O presidente lembrou que, o governo trabalha para garantir a aprovação de reformas e projetos estruturantes para reduzir o Custo Brasil, que “constituam e solidifiquem redes que permitam o incremento dos negócios”.


“Trata-se de aperfeiçoar normas e políticas para melhorar o ambiente de negócios. Para isso, desenhamos soluções tributárias que asseguram a estabilidade macroeconômica em contexto de desafios orçamentários. Engajamos o setor privado, nacional e estrangeiro, na solução de nossos conhecidos gargalos logísticos e de infraestrutura”, frisou.


“Queremos, a um só tempo, maior abertura e liberdade econômicas, mais competição e maior estímulo à iniciativa privada, reservando-se ao Estado, ao mesmo tempo, o papel que lhe cabe nas várias políticas públicas essenciais ao desenvolvimento”, pontuou o Presidente.

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

De acordo com o Presidente da República, é com esse foco que o governo tem buscado negociar acordos econômicos amplos e modernos, “que nos conectem ainda mais aos fluxos mundiais de comércio, investimentos, tecnologias e ideias. Queremos políticas públicas de êxito, internacionalmente reconhecidas e baseadas em evidência empírica, além de modernizar e tornar mais transparente e simples nossa legislação”.


Bolsonaro voltou a manifestar o desejo de que o Brasil faça parte da Organização Para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Defendemos um sistema multilateral de comércio sem protecionismo, fundamentado em regras. Por isso, buscamos fortalecer a Organização Mundial do Comércio -OMC . Desejamos intensificar a interação econômica com nossa região, o que significa um Mercosul e uma América do Sul mais dinâmicos, livres e democráticos”.

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