PARCERIA CEPE E ARQUIVO PÚBLICO ESTADUAL GARANTE PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE PERNAMBUCO

Documentos que ajudam a contar a história do Estado de Pernambuco serão digitalizados e ficarão disponíveis para consulta de pesquisadores e do público em geral por meio digital.

Em compromisso com a preservação do patrimônio do Estado, a Companhia Editora de Pernambuco – Cepe, e o Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano – Ajepe, assinaram um acordo de cooperação para iniciar a digitalização de registros que compõe o acervo estadual.

No início do mês de junho, a Cepe e o Ajepe tiveram a vinculação administrativa transferida para a Secretaria de Comunicação. E incorporar o Arquivo Público à Companhia foi um dos primeiros resultados desta mudança, facilitando a gestão dos arquivos preservados.

A Cepe ficará responsável pela gestão, guarda e digitalização dos documentos. Todo o processo envolve pessoal especializado das duas entidades e leva em conta fatores administrativos e legais. Após esse período, os arquivos poderão ser consultados nas plataformas digitais do Governo, do Ajepe e da Cepe, dentro dos critérios que atenda às leis específicas de proteção e de direito à informação.

De acordo com o presidente da Companhia, João Freire, esses arquivos históricos ficarão disponíveis para consulta online dentro dos próximos três anos. “Uma sala já está preparada na Cepe para fazer a transição dos primeiros documentos, que são os históricos mais importantes”.

“Vamos começar pelo acervo de Pereira da Costa, que, inclusive completou 100 anos de sua morte em junho. A Cepe já faz gestão, digitalização e arquivamento de vários acervos. Nossa ideia é entregar toda uma nova estrutura do arquivo digitalizado, guardado e com acesso à pesquisa até 2025”, disse.

Para o diretor do Arquivo Público, Sidney Rocha, esse convênio é resultado de uma gestão documental moderna. “Os ganhos para a administração pública e a memória de Pernambuco são imensos. Só fortalece nosso dever de garantir a proteção dos acervos e o direito à informação”.

“Arquivos históricos são partes vitais da memória coletiva e a identidade de um país. Estamos falando de documentos originais, manuscritos, fotografias, periódicos, obras de arte e muitos outros registros e linguagens vitais para a pesquisa e o aprendizado. Estamos falando em geração de conhecimento que gera mais conhecimento”, comentou.


Fotos: Hesíodo Goes/Secom

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